A cabeça do

hipacrossauro se

assemelhava muito à do

coritossauro. O

focinho se parecia um pouco com o de um pato, embora as narinas se

posicionassem de maneira diferente. A crista do

hipacrossauro tinha forma de capacete coríntio, mas com

o topo mais pontudo. A parte de trás do crânio também

era semelhante.

As diferenças notáveis entre os dois ficavam no

esqueleto, especialmente na espinha. O coritossauro

tinha esporões de dimensões moderadas nas vértebras

(ossos das costas), mas os esporões do hipacrossauro

eram altos. Isso explica seu nome, "réptil de espinha

alta". Esses esporões altos podem ter permitido espaço

adicional para músculos nas costas, mas formavam

também uma espécie de barbatana dorsal. Essa

barbatana servia para capturar o calor do sol de manhã

ou liberar calor a fim de resfriar o animal em um dia

quente. De qualquer forma, os esporões o teriam feito

parecer maior.

Assim como todos os demais lambeossaurinos, a crista do

hipacrossauro continha uma complexa cavidade nasal no

topo da cabeça. Quando ele respirava, o ar era

conduzido à crista e para fora dela por meio de uma

série de tubos e câmaras que conectavam as narinas à

porção traseira da garganta. O animal era capaz de

produzir sons com sua crista. Devido ao tamanho e forma

dela, é provável que fossem sons graves. Ele

provavelmente utilizava esses sons para se comunicar com

outros membros de seu rebanho.